Close Your Eyes, It's All Pretend.

Nome:Close Your Eyes, It's All Pretend.
Autor:Paula
Status: Em construção
Banda: Cinema Bizarre

O dia estava quente. Paula se encaminhava para seu curso de ingles, onde iria descobrir hoje se iria para o exterior, concluir com um intercambio.
Desceudo onibus e andou uma quadra até chegar à escola.
Entrou na sala em que tinha aulas e, como sempre, se sentou no canto. Em quase 4 anos de curso ela nunca se interessou em fazer amizades por lá. Todas as meninas em sua turma a excluiam. Paula não via a hora de poder sair do Brasil, ela sempre se sentiu deslocada, aquele nunca foi seu lugar. Sempre teve a pele branquissima, enquanto suas amigas eram todas bronzeadas, o seu gosto musical era totalmente diferente das pessoas ao seu redor, levava nos olhos uma maquiagem pesada, olhos com cortornos grossos e pretos feitos com delineador, seu sapatos eram, na maioria das vezes rabiscados com caneta, suas camisas sempre pretas, desbotadas de tanto uso,o cabelo as vezes lhe era desalinhado. Mas nunca deixou de ser bonita, sempre foi diferente. Os meninos não se atraiam pela menina bonita, mas estranha. Amigos, era uma palavra desconhecida em seu dicionário. Mas, enfim, ela nunca sentiu falta deles. Estava acostumada a sofrer calada, e ter suas felicidades calada. Sua familia não apoiava seu estilo, mas tinham aprendido a conviver com ele. Ela queria se ver livre dos olhares desaprovadores das pessoas quando estava nas ruas. Ela estava cansada de ser a estranha, a ridicula. Agora ela esperava em sua sala de aula pelo homem que informaria os nomes das pessoas que passaram na prova que foi feita para irem ao intercambio.
Leticia, Fernando, Paula, Bianca e Augusto
Os cinco chamados foram até a mesa do homem que passou-hes os nomes, enquanto os outros iam embora revoltados.
Paula manteu um espaço entre o aglomerado de 4 pessoas na frente da mesa. Esperaria que todos saissem e ai sim pegaria os papeis necessarios para a viagem.
Chegou a vez dela.
- Olha, Sra Paula, teve uma nota impressionante. Espero que aproveite muito essa oportunidade lá fora. Voce tem futuro com isso.
- Obrigado - ela respondeu timidamente, corando. Pegou os papeis e a passagem. e foi esperar com os outros.
- Bom, o ultimo comunicadi que tenho é o seguinte: Amanhã voces embarcam num vôo para os Estados Unidos. Estejam aqui antes das 9 da manhã. Nos Estados Unidos voces serão levados ao lugar em que ficarão durante o período do intercambio. Voce vão dividir suas aulas com alunos de 7 alunos de Portugal e 3 alunos da Alemanha. Formando, assim, uma turma de 15 estudantes. Boa sorte a voces e saibam aproveitar esta oportunidade.
Ele saiu e os alunos saíram em seguida. Paula esperou pelo onibus para voltar pra casa. Finalmente...amanhã eu não estarei mais aqui. Amanhã eu vou estar nos Estados Unidos, mesmo odiando lá, é melhor que o brasil.
Por um momento se via um sorriso espremido no canto dos seus labios. Ela pegou o onibus e voltou para casa, um pouco mais feliz.

Quando ela chegou em casa, hesitou em frente a porta. A partir de amanhã ela não veria mais aquela porta por um bom tempo. Girou a maçaneta e entrou. Paasou pela sala, foi até a cozinha, comprimentou sua mãe e subiu para seu quarto. Abriu a porta e se sentou em sua cama. Ela estava muito feliz, como não se sentia havia um bom tempo. Decidiu arrumar sua suas coisas para a viagem. Tirou a mala que ficava quardada em baixo de sua cama. Puxou o ziper e abriu-a. Abriu as portas do armario de roupas e de suas gavetas. As roupas que iria levar ela tacava dentro da mala, mas outras ela jogava pelo quarto. Quando revisou todas as gavetas e cantos do seu quarto, fechou o ziper da mala e arrastou-a para o canto do quarto.
Passou em frente o computador e apertou o botão para ligar. Enquanto o computador iniciava, ela arrumou o quarto, socando as roupas que iria deixar para tras nas primeiras gavetas que via abertas.
Sentou-se na cadeira de frente ao computador e entrou no seu msn. Era incrivel como a maioria das pessoas on-line eram pessoas que ela não conhecia pessoalmente. Ela não ligava. Checou seus e-mailse viu que não havia nada de interessante, tirando uma grande promoção de uma loja famosa de eletroeletronico, pelo o que parecia os laptops estavam em promoção. Ela bufou e desligou o computador.
Agora ela tinha de contar para a sua mãe que tinha sido aprovada. Não havia muito tempo para despedida. Amanhã de manhã ela partiria.
Ela desceu as escadas silenciosamente.
- Humm...mãe?
- Ah, oi filha. Como foi na prova?
- Eu passei, mãe - ela corou.
Sua mãe foi até ela e deu-lhe um abraço. Parabens disse-lhe baixinho no ouvido. Ela a largou e saiu da cozinha. Paula sabia que sua mãe irira a apoiar, mas sabia tambem, que ela ficaria muito triste. Paula deu de ombros e subiu para tomar uma banho.
Tomou um banho morno, não muito demorado. Trocou-se e ficou de pijamas. Secou os cabelos com um secador potente e foi se deitar. Estava anciosa, não sabia nem se iria conseguir dormir durante a noite. Mas sim, ela conseguiria. Seus olhos começaram a arder e ela os fechou. Tudo o que ela via agora, já não fazia mais parte da realidade. Eram apenas sonhos....

Aww *-*, acho que viciei porque agora até que lia o resto...

Vidonaa $:

Seu sono foi tranquilo. Ela despertou e olhou no relógio. Já eram 8 horas. Saltou da cama e entrou no banheiro. Tomou um banho e se trocou. Voltou ao seu quarto e desceu com a mala de rodas e suas três malas de mão. Quando terminou de se maquear estava pronta. O relogio marcavam 8:23. Ela tinha de ir logo. Bateu na porta do quarto da sua mãe. Ela tinha pensado em partir sem dizer tchau a sua mãe, mas sentia que não podia fazer isso. Desceu as escadas e foi abrindo a porta. Escutou passos atras de si.
- Mãe, tenho de ir, estou atrasada.
- Eu te levo de carro - sua mãe respondeu em meio a um bocejo.
- Não, não precisa, de verdade - ela pegou sua mãe num abraço apertado. Espetou-lhe um beijo na bochehca. - Tenho que ir. Te ligo assim que puder. - deu -lhe um ultimo abraço e saiu a caminho a aeroporto. Quando encontrou sua turma no local marcado estava ofegante. Sua sorte é que o vôo tinha atrasado meia hora. Chegou no aeroporto atrasada 10 minutos.
Quando finalmente embarcaram ela se deu conta que iria ter que sobrevoar durante 2 horas. Ela ainda não tinha se dado conta que teria de pegar um vôo. Sua mão suava frio, mas não era um medo ruim. Era medo, adrenalina e ansciedade. No fundo era até um sentimento bom. Ela ligou seu mp4 e foi o resto da viagem escutando musicas. Chegou quase a adormecer, mas nessa hora houve uma turbulencia no vôo, e ela não só despertou como quase teve um infarto.
Se recompôs, e não teve de esperar muito pelo vim da viagem. Dali alguns minutos estavam pousando em territorio americano.

Haviam dois carros luxuosos à espera deles na saída do aeroporto. Dois entraram no primeiro carro e mais dois entraram no segundo carro com Paula. As meninas não paravam de tagarelar um minuto sequer. O som do mp4 da Paula pausou. Ela olhou o visor, a bateria havia acabado. Ela teve de passar o resto do caminho escutando como fulano era gostoso, ou como os Jonas Brothers eram lindos. Sem contar dos papos que tal menina está gorda ou com uma espinha gigante na cara.
QUando chegaram ao hotel ela já não aguentava mais. Abriu a porta correndo e saiu do carro.
o Hotel era muito bonito. Nada de muito luxo, mas era bonito. Ela passou pela reçepção e recebeu a chave do quarto em que iria ficar. SUbiu de elevador até o 5º andar. Entrou no quarto de numero 55. Não era muito grande. Tinha uma cozinha apertada, uma sala com televisão, um banheiro e um quarto. Era bem ajeitadinho. Ela foi até o quarto e largou suas coisas por lá. Na cozinha encontrou um papel. Estava em ingles. "Desca para o saguão do Hotel e conheça os outros alunos. Boa Sorte."
Ela amassou o papel no bolso de tras de sua calça. Apagou as luzes e trancou a porta. Apertou o botão do elevador e esperou que ele chegasse.
Desceu até o terreo. Viu um grupo de pessoas conversando, alegres. Viu apenas uma pessoa sentada, sem conversar. Era um menino loiro, muito bonito. E pelo seu estilo, tinha sido provavelmente excluido do resto, assim como acontecia com ela. Seus passos eram lentos e silenciosos. seus olhos fixos no menino loiro. Era tão...lindo. Chegando mais perto viu seu rosto com mais detalhes. Um rosto perfeito. bem desenhado, cabelos lisos. Algumas espinhas a vista, mas esse era o unico sinal que mostrava que ele era realmente humano. Sua pele era muito branca, parecia que era feita de gesso. Com ela chegando perto, os olhos do menino se cairam sobre o dela. Ela queria desviar o olhar, mas não conseguia. Ela estava hipnotizada. Seus olhos se sustentaram. ELa se sentou no lado oposto do menino. Com dificuldade ela se desprendeu do olhar da sua perfeição. Mirou seus sapatos. A cabeça estava a mil. Estava com um sentimento estranho. Talvez ele se chamasse amor.

Paula suspirou. Não poderia ser amor, era ridiculo dizer que era. Era apenas uma atração fisica.Voltou seu olhar para ele. Ele a encarava. Era tão dificil para ela se desprender dos seus olhos castanho claros. Ele olhou para alguma coisa que estava ao lado de Paula. Ela olhou para tras para ver o que era. Um homem magro e alto, de cabelos curtos e pretos entrara no saguão. Ele usava um sobre-tudo preto e um oculos de sol enorme. Ele falava em ingles. Pediu para que todos arranjassem duplas. Dali meia hora iriam para a Times Square, Todos gemeram, estavam todos cansados pela viagem. O homem protestou. Disse que teriam alguns minutos para pegarem dinheiro, maquina fotografica e o que mais quisessem para levar. Alguns se levantaram, outros ficaram conversando. A maioria parecia já estar com duplas. Paula se levantou e caminhou até o elevador, quando já não havia mais movimento de estudantes naquela area. Abriu a porta e entrou no elevador. Enquanto a porta fechava alguem a segurou. Seu estomago revirou quando viu quem entrava pela porta. O menino que ela tanto havia admirado estava agora do seu lado.
Ela mirou a porta, tentando não focalizar o menino. Viu quando a mão direita dele apertou o botão do 6º andar.
Eles subiram em silêncio. Os dois pareciam ter algo para falar. Mas nenhum conseguia dizer nada. O elevador deu um solavanco suave. Chegaram ao 5º andar. Paula abriu a porta.
- Hey...- o menino disse baixinho
- Hum...Sim? - Paula respondeu com medo que sua voz falhasse. Seu estomago davas cambalhotas.
- Voce tem...dupla?- notava-se um sotaque muito forte em seu ingles. Podia até se dizer que seu ingles não era tão bom.
- Não... - os dois pareciam extremamente nervosos. O Maximo que conseguiam eram frases curtas e que não diziam nem metade do que queriam.
- Ah...eu tambem...quer ir comigo? - Ele corou - quero dizer, ach oque somos os uni...
- Sim, eu vou - ela deixou transparecer mais felicidade ao convite do que deveria, por isso largou a porta do elevador e saiu em direção ao seu quarto.
Ela lembrou-se que não havia perguntado o nome dele. Mas agora, pelo jeito teria muito tempo para descobrir mais sobre o menino perfeito. Agora eram uma dupla. Ela girou a maçaneta e entrou em seu "apartamento". Sorriu. Estava feliz. E o menino, parecia que tambem estava.

Shin subiu até seu apartamento sorrindo. Entrou e foi ao seu quarto. Revirou sua mala e achou uma bolsinha pequena com um pote pequeno em formato de dois circulos. Foi ao espelho. Abri uum dos lados e tirou uma das lentes verdes. Colocou no olho direito. Em seguida fez o mesmo, ao olho esquerdo. Sentou-se ao sofá, ainda tinha algum tempo. Passou a mão ao controle da TV e a ligou. Deu um tour pelos canais e acabou por estacionar num em que passava noticias em ingles.
Em seu apartamento, Paula procurava desesperadamente por um casaco pesado. Lá fazia tão frio! Não que no Brasil nunca fizesse frio, mas por lá ela nunca iria precisar se esquentar tanto como precisava agora. Acabou colocando três jaquetas - as mais grossas que tinha - e pegou seu celular para ligar para sua mãe. Tres toques e a voce da sua mãe apareceu na escuta. Paula lhe disse que a viagem foi tranquila, e que já teriam o que fazer hoje. Teriam que ir à Time Square. Se despediram e desligaram, dizendo que se falavam pela internet na proxima vez. Ela ainda sentia frio, mas não tinha outra roupa. Foi até sua mala; pegou dinheiro, celular, indentidadee outros documentos. Socou tudo dentro de uma bolsa que pendurou no ombro direito. Olhou para o relogio, faltavam 5 minutos. Pendurou seu mp4 no pescoço e ligou-o em uma radio qualquer. Fechou a porta e desceu pelo elevador.
Shin acabou adormecendo no sofá. Não percebeu que já estava 10 minutos atrasado.
Os estudantes partiram do hotel. Uma menina pegou no ombro da Paula. Ela olhou para tras.
- Oi, meu nome é Patricia. Eu estou sem dupla, parece que voce tambem. Podemos ficar juntas?
- Hum...Claro. Meu parceiro não apareceu - ela fez um olhar triste
- Ah, Okay. Alias, se quiseres pode me chamar de Boh.
- Certo, prazer, Boh - Paula sorriu
Onde estaria o menino que tanto a deixara cuiriosa?

Que fofinha, a minha gémea pos-me na fic *-*
Oh amor, agora era a parte em que nós iamos acordar o Shin. O Mal educado deixou a minha vidona sozinha. UNF.

Paula agora morria de frio. O vento cortava seus labios que batiam fortemente.
- Voce está bem? - Boh perguntou começando a se preocupar.
- Acho que sim... - Paula respondeu com dificultade tentando controlar sua boca que tremia.
- Acho que vamos ter de entrar em alguma loja e te comprar um casaco mais quente. - Boh disse franzindo a testa
- É uma otima ideia. - Paula a seguiu.
Elas pararam em frente à uma vitrine. Viram alguns casacos dentro da loja e entraram.
Passaram pelos cabides que levavam lindos e caros casacos. "Isso vai me deixa no aperto total" Paula pensou mordendo o labio enquanto passava a mão por um casaco bege.
Ela viu um casacão preto. Olhou a etiqueta, não estava tão caro. Cutucou o braço da Boh
- Acho que vou levar este. - Ela tirou o casaco e passou pelo obro. Era tão quente!
Elas pagaram. Paula saiu da loja vestindo casaco.
- Ai não acho meu celular...Não acredito! - Boh tateava os bolsos de seu casaco cumprido - acho que esqueci no hotel! Vou ter que voltar, eu ia usar a camera do celular...Eu prometo que é rapido! - Ela saiu correndo para o Hotel.
Paula se viu mais uma vez sozinha.
Decidiu entrar num café. Como tinham 30 minutos para andarem livremente nas ruas de NY, entrou num lugar para se esquentar.
O lugar era aconchegante. Passou no balcão e pediu um café simples.
Pegou o café no balcão e se dirigiu para uma mesa. Começou a beber o café, seu corpo estremeceu com o calor dele.
Seus olhos se abriram espantados, assim como seu coração acelerou ao olhar para tras. Há duas mesas de diferença estava sua antiga dupla. Ele estava com fones aos ouvidos. Ele batucava na perna enquanto movia os labios no ritmo da musica que ouvia.
Paula olhou para frente. O que fazer agora? Suas mãos começaram a suar. Decidiu se levantar. Balançou o corpo para frente e se botou de pé. Virou-se e trombou em algo.
- Ia falar comigo, é? - o menino tinha visto que ela se levantava e foi até ela.
Ela sorriu.

- Tudo bem? - Ele perguntou sentando-se na mesa em que ela estava. Ela fez o mesmo.
- Sim, estou. Só com muito frio. - Ela riu
- Uau, com esse casaco gigante e com frio?
- Acho que não estou acostumada com isso... - ela franziu o labio.
- Voce não vai me bater? - ele a encarou serio.
- Não...hum - ela perdeu o rumo, perdeu-se nos seus olhos. - seus olhos....estão verdes agora. Eles não eram verdes! Voce usa lentes?
- Não, não uso. Eu sou um vampiro. - Ele abriu um largo sorriso
- Ah, prazer Edward Cullen. Meu nome é Harry Potter - ela estendeu a mão à ele como se estivesse o comprimentando.
Eles riram.
- Mas....hã, onde paramos? Ah sim, te bater porque?
- Porque eu me atrasei...
- Ah, o que eu poderia fazer? - ela fez bico.
- Socar a porta de meu apartamento até eu abrir seria uma boa. - eles riram.
Passaram o tempo conversando. Paula olhou no relogio e viu que já tinham de se encontrar com os outros.
- Ah sim, qual seu nome? - Ela perguntou
- Shin...
- Shin? Diferente.
- Na verdade é um apelido...
- E qual é seu nome de verdade?
- Bom, isso é um segredo - ele piscou e riu
- Okay, então fica Shin mesmo. - ela deu de ombros
- E o seu?
- O meu nome é Paula.
- Ah, pensei que fosse Harry Potter!
Eles riram. Ela sentia-se tão bem. Há tempos não ria com tanta facilidade, não era riso forçado.
Quando escontraram os outros Paula viu Boh. Boh sorriu para Paula, ela conversava com outras meninas.
- Hum, Shin, acho que teremos de ficar em trio. Está vendo aquela menina? - apontou para Boh. Ele balançou a cabeça positivamente - Pois então, ela ia ser minha dupla enquanto voce não estava.
- Tudo bem. - ele deu de ombros. Eles caminharam até Boh.
Passaram o resto da tarde cumprindo as atividades propostas.
Paula chegou no hotel muito cansada. Suas pernas doiam. Tomou um banho e deitou-se no sofá assistindo TV. Acabou por adormecer por lá mesmo.

Mais...


Mais...

Mais...

Mais...

Mais...

O curso era extremamente cansativo, e no primeiro mês que se passou, a amizade entre Boh, Paula e Shin havia crescido. Passavam bons tempos uns nos apartamentos dos outros. Agora, teriam uma semana de "ferias". Mas não poderiam sair do país, essa era a unica regra.
- Então, o que voces pensam em fazer? - Shin perguntou, puxando o cabertor para cima de si e pegando uma mãozada de pipoca.
- Eu ainda não sei. Acho que vou aproveitar pra conhecer mais por aqui. Já que não podemos sair do país para visitar a familia, mesmo. - Boh respondeu ajeitando-se nas cobertas tambem.
- Eu não faço a minima ideia do que fazer. Provavelmente vou dormir bastante. É a unica coisa que me vem à mente. - Paula pegou o controle remoto - agora vamos assistir o filme. Shin, apague a luz.
- Eu? Porque eu? Eu estou no meio das duas. É mais dificil pra mim sair do que pra voces que já estão na ponta.
- Eu já estourei a pipoca! - Paula protestou
- E eu já coloquei o dvd e busquei as bebidas! - Boh apontou para os copos ao lado deles no chão.
- Voces adoram me ver sofrer, não? - Ele levantou o cobertor do lado da Paula e foi apagar a luz.
- Sofrer? Voce está no meio de uma brasileira e uma portuguesa , para assistir um filme, com pipoca e refrigerante. Acha mesmo que queremos que sofra? - Boh tacou uma pipoca nele.
Eles riram. Paula deu o play.
O filme era de comédia, mas não era lá com tanta graça.
- Ai como nesse país faz frio! Estou congelando! - Paula cobriu-se com o cobertor até o pescoço.
- Está vendo qual é a vantagem de não se morar num país tropical? Nos acostumamos com o frio - Shin disse isso e passou o braço pelo ombro da Paula. Pasou a outra mão pela dela tentou-a aquecer. Paula deixou sua cabeça deitar em seu ombro. Boh oulhou aos dois e soltou um risinho.

* Morre milhões de vezes*


Só não deixa ninguém pegar o Kiro!!!!
Ele é MEU!!!!

Küss, Küss...

- Não, Boh, definitivamente não! - Paula tacou uma almofada em Boh que estava do outro lado do quarto.
- Pois tenho certeza que está caidinha por ele! - Boh desviou de outra almofada que voou em sua direção.
- Não, não estou, Boh! - ela colocou as mãos na cintura
- Está sim! e ele gosta de voce tambem, sua tonta! - ela mostrou a lingua
- Nós somos amigos, Boh! Deixa de ser ingenua!
As duas se riam feito crianças, discutindo aos gritos no apartamento.
- Ohhh, eu tambem estava com frio na hora do filme, okay? Da proxima então vou pedir para ele me abraçar tambem! - Boh provocava rindo-se
- Boh, para! - choramingou Paula - Olha, eu estou muito confusa, okay? - Paula perdeu o sorriso e se sentou na cama.
- Ah, amor. É normal de gente apaixonada - Boh pulou na cama ao seu lado
- Mas eu não estou apaixonada...
- Ah, sim. Eu percebo isso. - sarcasmo - Ah, qual é? Serio, voce gosta dele. E parece que o Shin tambem gosta de voce.
Shin entrou no quarto na mesma hora.
- Hum... Eu escutei voces falando "Shin", mas é complicado entender o que voces falam quando ficam tagarelando em portugues. - ele sentou-se na cama tambem. - O que voces falavam?
- Nada de mais. - Paula se apressou.
- Mas voces falaram "Shin". O que era? - ele levantou a sombrancelha
- Bem, vou tomar um banho no meu apartamento. Tchau! - Ela levantou-se da cama num salto. Parou à porta do quarto - Hey, Paula. Aproveita, boa sorte - Boh falou em potugues
Paula corou. Shin ficou sem entender.
- O que ela disse? - Ele perguntou deitando-se no colo de Paula
- Ela disse....huum, disse que voltava depois - Ela virou os olhos para a resposta idiota que dera. Começou a fazer cainho nos cabelos loiros do Shin.
- Ah, então. Acho que voce vai conhecer meus amigos. Eles vão vir aqui nas ferias.
- Hum...isso é bom, eu acho.
- Ah é bom sim, eles são legais. Só são meio estranhos e bagunceiros. Porque voce não chama seus amigos do Brasil?
- Ha-ha. Meu unico amigo veio comigo.
- Serio? Eu não vejo voce falando com ninguem. Onde ele está?
- Aqui, agora. O nome dele é sarcasmo. Já ouviu falar?
Shin se riu.
- Claro que já.
- Pois então. Mas eu tambem já fiz outra amizade aqui.
- Ah é? E como é o nome dele? Melancolia? Ou seria a Histeria?
- Não. O nome dele é Shin.
Eles se encararam. Os olhos dela perdidos nos dele. Shin levantou-se do seu colo. Passou a mão pelo seu rosto, e caiu em seus cabelos. Dos cabelos foram à nuca e dali paseou por seu corpo. Paula mantinha os olhos fechados. Sentiu que Shin chegava mais perto. Sentia sua respiração em seu rosto. Ele desceu e lhe deu um beijo no pescoço. Paula estremeçeu. Colocou seus labios no dela rapidamente. Sem dizer mais nada levantou da cama, saiu do quarto e bateu a porta da entrada do apartamento atras de si.
Paula passou o dedo pelos labios. O gosto doce de sua boca ainda estava ali, embora o beijo tivesse sido muito rapido. Por que ele saira daquela forma? Ela bufou e jogou-se na cama novamente.

Não vale parar!
Mais mais mais!
Sou viciada em Fics!

Küss Küss...

O que eu fiz? ela se perguntava perambulando de um lado ao outro do seu quarto. Ela realmente queria entender o que tinha se passado na cabeça do Shin ao sair do apartamento sem dizer nada.
O beijo quase já não existia em sua memoria. Fora tão rapido! Mal sentira os labios dele. Só sabia que eram levemente quentes.
- Mas por que ele fez isso? - colocou um pedaço de chocolate na boca
- Não sei, Boh.
- Isso é um bocado estranho - ela franziu a testa
- Ele disse que os amigos dele virão pra cá nas ferias.
- A serio? Espero que sejam todos bonitos e ricos.
- Ah, sim, claro. O carater não vale de nada, mesmo, não é?
- Quando se tem o dinheiro e a beleza não conta tanto - elas se riram
- Ai, já é hora de almoçar, mas não quero fazer nenhuma comida.
- Eu tambem nem me atrevo a chegar perto da cozinha.
- Vamos aos Hard Rock Cafe?
- Bora.
Elas colocaram algum dinheiro na bolsa e sairam.
As duas bem agasalhadas andavam de braços dados por Nova York. Foram conversando e rindo pelo caminho.
Chegaram ao estabelecimento e fizeram o pedido.
- Huumm...pegue a mesa, tenho realmente de ir ao banheiro. Já volto.
Boh saiu correndo e deixou sua bolsa com Paula. Ela sentou-se numa mesa atras de alguns meninos com um estilo diferente. Alguns a olharam, os estilos não eram muito diferentes. Um deles se levantou e foi em direção ao banheiro.
Os pratos chegaram e foram colocados à mesa por um homem antipático. Onde está a Boh? Paula achava que a demora já era muita. Belicou um pedaço do seu hamburguer.
Destraída não percebeu que Boh já estava voltando. Ela sentou-se e bateu na mesa, bufando.
- Epa, que fez no banheiro? Que demora! E porque o stress?
- Acredita voce que estava a sair do banheiro e torci o pé. Um menino me ajudou a levantar. Eu agradeci e ele me respondeu algo que eu não entendi, ele não falava em ingles. E ele me agarrou e me beijou! à força, Paula! Que atrevido! - ela já ficava vermelha de raiva
- Boh, se acalma! Vá come teu lanche. - Paula empurrou o prato pra ela.
- Não! Perdi toda a fome. Ah, olha o idiota ali! - ela apontou para o menino que havia saido do lugar logo depois dela. Ele sorriu maliciosamente. Sentou-se com os amigos e começou a tagarelar em uma lingua dificil.
- Baah, eu quero ir para casa!
- Calma, Boh! O menino é muito bonito por sinal. Deixa de frescura e engole logo esse sanduiche antes que voce exploda de raiva. Vá, vá.
Terminaram os lanches e voltaram ao apartamento. Dessa vez ficaram no apartamento da Boh.
Elas pegaram alguns papeis e ficaram a desenhar para que a outra adivinhasse o nome do filme. Mais de uma hora havia passado, quando ouviu-se a campainha. Boh foi atender.
- Passei lá no apartamento da Paula mas ninguem estava. - Paula se arrepiou ao ouvir sua voz.
- Ah, ela está aqui.
- Hum, querem ir ao encontro dos meus amigos comigo? PAULA? - ele gritou da porta da entrada
- SIIIM - ela responde do quarto. Levantou-se e se juntou à eles.
- Então, vamos?
- Ah não sei estou com preguiça. - Boh virou os olhos.
- Onde vão se encontrar?
- No Hard Rock Cafe. Na verdade estou bem atrasado. Vamos ou não?
- Eu não vou.
- Eu vou. - Paula deu um passo à frente. Seria sua oportunidade de falar com ele à sós
Se despediram da Boh que fechou a porta carrancuda.
Sairam à rua. Vento forte e gelado. Paula tremeu. Ele passou seu praço pelo ombro dela e eles seguiram até o Hard Rock Cafe.
Ele abriu a porta e a temperatura agradavel do lugar a fez suspirar. Shin abriu um largo sorriso. És tão perfeito Shin.... Foi ao meio dos seus amigos. Paula não podia acreditar. Ainda bem que a Boh não viera junto...

O estupor do rapaz beijou-me á força :'|
Já não se pode lanchar, sossegada. Tarados pah (a)

Todos em geral foram super simpáticos. O Strify era o mais bagunceiro. Falava alto e fazia piadas sobre os outros. O Luminor era o que deixou Paula mais chocada à primeira vista. Seu estilo era de longe o mais diferente. Seus olhos eram completamente penetrantes e pareciam revirar a alma dela a cada vez que o olhar dele sustentavam o dela. Kiro foi o que mais conversou com ela. Enquanto Shin tagarelava com os outros, ele virou-se para Paula. Contou-lhe coisas sobre a Alemanha e perguntou coisas sobre o Brasil. Disse-lhe também que tinha uma namorada, mas que ela não pôde acompanha-lo na viagem. Contou que ela tinha nascido no Brasil, mas que muito novinha se mudara para a Alemanha. O Yu era muito intimidador; seus olhares eram maliciosos, mas não por ter achado a garota bonita. Simplesmente gostava de apreciar a beleza feminina.
Já ia entardecendo, o sol ia desaparecendo no horizonte.
- Shin, já vamos indo. Agora que sabemos onde você mora, vamos visita-lo todos os dias enquanto estivermos aqui. – Kiro se despediu com uma abraço do Shin.
- Ah, espero ficar aqui um bom tempo. New York é tão glamurosa! – Strify olhou pra cima como se estivesse agradecendo à Deus por estar ali.
Todos se despediram dando um abraço ao Shin e um beijo na bochecha de Paula.
- Hey, garota! – Strify gritou à distancia para Paula – Na próxima vez vamos sair às comprar! Você vai ficar uma diva! – ele abanou a mão.
- Humm...ele quis dizer que eu estou largada? – Paula resmungou com certo humor na voz.
- Talvez. Ou talvez seja porque você reclamou por não ter roupas de inverno o suficiente para usar aqui.
- É mesmo. O Kiro é o único que namora?
- Pelo que me parece sim. O Luminor tem um namorado, mas nunca o conhecemos. O Luminor é extremamente fechado, quase nunca conta as coisas.
- Hum, por falar em namoro...Shin por que você fez aquilo?
- Eu sabia que voce ia falar sobre isso... Desculpa, foi mais forte que eu.
Paula olhou pra ele. Seus cabelos loiros voavam ao vento. Ele agora estava vermelho de vergonha.
- Eu não falo do beijo, Shin. Eu perguntei porque voce saiu correndo.
- Eu pensei que voce tinha ficado muito nervosa comigo. Fiquei com medo de voce não querer mais nem olhar na minha cara. - ele fechou as mãos em punhos dentro do enorme bolso lateral do seu casaco.
- Eu não fiquei, Shin.
- Por favor, só esqueça o que aconteceu. Está bem?
- Okay... - ela não queria esquecer. Não queria que o primeiro beijo dos dois fosse daquela forma. Aquele não era o plano, os dois queriam que acontecesse algo. Mas eram timidos ou tolos o suficiente para achar que algo poderia dar errado.
Agora os dois pensavam no beijo. Tinham vontade de sentir um ao outro novamente, mas dessa vez queriam que o beijo fosse mais longo, e queriam ficar para sempre juntos.
Mas sabiam que nada aconteceria, pelo menos enquanto um dos dois não desse o primeiro passo...

Paula passou no apartamento da Boh antes de ir ao seu.
- Então, como são os amigos dele? – ela tinha a voz arrastada pois tinha acabado de acordar
- São todos muito legais. E bonitos também.
- Ahh, agora sim. Quando os conheço?
Elas riram. Boh era sempre animada.
- Mas...acho que você não ia gostar de um deles.
- Por que? – ela levantou a sombrancelha.
- Porque...bem, lembra o menino que te beijou?
- Não acredito! Ele é amigo do Shin! Como eu não previ?? E os que estavam na mesa com ele são os outros da gangue? – ela estava vermelha de nervoso.
- São sim, Boh. Mas são todos legais. E garanto que se você conhecer o Yu melhor...
- Ah então a criatura chama Yu?
- Sim, chama. Boh dê uma chance pra ele. Ele é gente boa. Tente conhece-lo melhor.
O celular da Paula apitou. Uma mensagem. No visor estava escrito o nome dele.
Ela sentiu um frio na barriga e abriu a mensagem.
Venha com a Boh aqui ao meu apartamento, meus amigos estão aqui. Vamos assistir um filme... Tragam cobertor e pipoca xD
Paula deu o celular na mão da Boh e ela leu a mensagem.
- Não sei se devo – ela empurrou o celular de volta
- Ah, vá Boh. Vamos sim.
Elas tomaram um banho e se trocaram. Paula colocou uma blusa roxa escura, uma calça jeans preta e seu all star pixado. Passou a maquiagem costumeira nos olhos, com delineador e rimel. Boh vestiu um vestido preto e uma meia calça preta meio transparente. Passou também a maquigem, parecida com a da Paula.
Pegaram alguns saquinhos de pipoca de microondas na cozinha e passaram a mão num cobertor. Desceram pelas escadas. Paula quase caiu tropeçando no cobertor. Elas riam muito. Boh estava nervosa. Queria logo ver o menino. Ela quase não vira o rosto do tal Yu.
Paula tocou a campainha com dificuldade. Shin atendeu à porta.
- Mein Gott! – ele se riu – deixa que eu levo isso. – ele pegou o cobertor e foi em direção à sala.
Paula entrou depois dele.
- Ah, obrigado por me chamar pra entrar, viu Shin? E obrigado pela ajuda com os saquinhos de pipocas. – ela era muito dramática.
- Pois eu posso te ajudar. – Yu apareceu na porta com sua blusa entreaberta no peito com um sorriso de orelha a orelha
- Ah...não preciso, obrigada. SHIN ESTOU ENTRANDO – ela passou por Yu sem olha-lo
- Okay, você é muito gentil. – Yu seguiu Boh até a cozinha.
- Qual pipoca eu faço? Natural ou manteiga? – Boh perguntou à Paula.
- Manteiga – Yu disse antes que Paula pudesse dizer algo.
- Então eu faço a natural. – Boh deu um sorriso sarcástico pra ele.
Ele deu uma risadinha que repuxou o canto direito do seu lábio
Boh inconscientemente parou e ficou o admirando. Agora que olhou direito, ele eram lindo! Desceu o olhar. O peitoral definido e forte.
- Hey, gostou? – ele se ria
- Cala a boca.
- Hum, okay.
O microondas apitou. Paula deixou a cozinha e foi conversar com os outros na sala. Boh apertou um botão e a porta do micro abriu.
- Eu pego pra você. – Yu esticou a mão e pegou a embalagem estufada de pipoca.
Enquanto ele segurava o pacote, Boh colocou o sal. Ele sacudiu o pacote e despejou a pipoca numa travessa de vidro.
- Belo trabalho em equipe... Qual seu nome mesmo?
- Boh – ela corou
- Na minha frente – ele disse quando ela esperou que ele passasse pela porta, mas ele deu espaço para ela sair na frente.
Talvez ele não seja tão mau assim... Boh estava começando a mudar sua opinião...

Ele deu uma risadinha que repuxou o canto direito do seu lábio
Boh inconscientemente parou e ficou o admirando. Agora que olhou direito, ele eram lindo! Desceu o olhar. O peitoral definido e forte.

Ai, Yu, x$